domingo, setembro 03, 2006

Fiat Lux

Íris Jönck 03.09.06

Até que enfim parecem ter saído as primeiras do repetório d'Os Tesouros. Seguem as gravações "originais", de Minha Menina, Chão de Giz e Baby.
A estreante foi mesmo "Minha Menina", tesouro do Joge Ben magistralmente registrado no disco de 1968 dos Mutantes. Essa versão não ficou exatamente à altura, mas já é um começo. Quando a Rebequinha ensinar a multiplicar os canais no Sound Forge, quem sabe dá para incluir os "lalaraiás" e as guitarradas que faltaram? Por enquanto, vale essa interpretação roots, no violão de "onze" cordas.
"Chão de Giz" é apenas sugestão, clássico do primeiro disco do Zé Ramalho, de 1978. O sotaque paraibano não convence lá essas coisas, mas enfim....
"Baby", do Caetano, cuja melhor versão é mesmo aquela da Gal, vem do repertório do Blues das antigas. Fica a idéia.....
(arnoldo).
Pra quem quiser cantar junto, seguem as letras
MINHA MENINA
Ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A luz prateada se escondeu
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina
eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A roseira já deu rosas
E a rosa que eu ganhei foi ela
Por ela eu ponho o meu coração
Na frente da razão
E vou dizer
Pra todo mundo
Como gosto dela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
A lua prateada se escondeu
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Pois ela é minha menina
E eu sou o menino dela
Ela é o meu amor
E eu sou o amor todinho dela
CHÃO DE GIZ
Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus
Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy, that's over, baby" , Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo é assunto popular
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais...

BABY
Você precisa saber da piscina
Da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim
Baby, baby Eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorvete
Na lanchonete, andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto
Baby, baby
Há quanto tempo
Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais
Eu sei, comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul
Da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei, leia na minha camisa
Baby, baby I love you

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